Política de Segurança da Informação: 9 dicas para montar a sua!

Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as organizações brasileiras precisam ter um cuidado cada vez maior com as informações obtidas. O avanço do cibercrime torna esse cenário ainda mais complexo, exigindo a criação de uma política de segurança da informação.

Não adotar procedimentos validados pelo mercado de TI para proteger os dados é um dos erros mais graves na atualidade. Na era da transformação digital, ignorar o potencial de dados dos ataques cibernéticos é pedir para sofrer prejuízos financeiros e de imagem.

Neste artigo, vamos apresentar 9 dicas valiosas para o seu negócio estruturar uma política de segurança da informação de forma prática e eficiente. Confira! 

Entenda o conceito e a importância das políticas de segurança da informação

A Política de Segurança da Informação consiste em um conjunto de regras que tem como principal objetivo fazer com que sistemas e dados institucionais apresentem um elevado nível de disponibilidade.

 Outra meta é impedir que cibercriminosos e pessoas não autorizadas tenham acesso às informações de maneira indevida.

A partir de um conjunto de procedimentos de segurança a serem seguidos, uma empresa está mais preparada para garantir a integridade e a confidencialidade dos dados armazenados.

E isso é muito importante para construir uma reputação positiva e ter um relacionamento saudável com os stakeholders.

Estruturação de um modelo eficiente de política de segurança da informação

Construir uma política robusta de segurança não é uma tarefa simples, certo? Por isso, você pode contar com especialistas da iamit – que estão sempre prontos para se ajustar às suas necessidades específicas. Garanta um futuro seguro e livre de exposição!

A efetivação de uma política de segurança da informação deve abranger um conjunto de fatores. Para isso ficar evidente, vamos detalhar aspectos que devem ser levados em consideração ao elaborar uma estratégia para proteger os dados corporativos. Acompanhe!

1. Avaliação de riscos

  • É fundamental identificar as situações que podem comprometer a segurança da informação. Esse é o primeiro passo para analisar os principais riscos a serem enfrentados, para que as vulnerabilidades sejam eliminadas ou minimizadas.
  • Com uma avaliação precisa das fragilidades do ambiente de TI, torna-se muito mais fácil enfrentá-las de forma adequada.

2. Definição de diretrizes claras

  • Além de uma análise precisa dos riscos, é crucial que os procedimentos para garantir a disponibilidade, a confidencialidade e a integridade das informações corporativas estejam claros para todos os envolvidos.
  • Assim, os funcionários e demais agentes terão mais condições de seguir as regras estabelecidas, minimizando a possibilidade de perda ou roubo de dados.

3. Controle de Acesso

  • Um dos tópicos mais relevantes de uma política de segurança da informação é o controle de acesso a sistemas e ambientes de TI, como o Data Center.
  • Essa iniciativa tem como meta limitar os riscos de pessoas não autorizadas usarem os ativos de TI para prejudicar o andamento dos serviços e promover ataques cibernéticos. 

4. Treinamento e conscientização dos colaboradores

  • Não basta ter os melhores procedimentos expostos de maneira clara, caso não haja um trabalho de capacitação contínua da equipe sobre a necessidade de obedecer à política de segurança da informação.
  • Para minimizar esse risco, é muito importante que os treinamentos sejam realizados de forma periódica.
  • Quanto mais os empregados estiverem cientes dos riscos, menores são as probabilidades de erros afetarem a integridade e disponibilidade dos dados institucionais.

5. Atualizações e Patches

  • Com um entendimento sólido das normas da política de segurança da informação, os funcionários e a equipe de TI estarão bem mais atentos sobre os procedimentos de atualizações e patches dos ativos de Tecnologia da Informação. 
  • Apesar desta prática parecer simples, ela tem uma grande relevância no cenário atual. Um dos motivos é que sistemas e equipamentos atualizados estão menos vulneráveis aos ataques cibernéticos, por terem mecanismos mais avançados de proteção

6. Backup e Recuperação de Dados

  • Mesmo com empregados conscientes dos riscos e de recursos tecnológicos altamente avançados, as chances de uma organização sofrer um ataque cibernético de grandes proporções não são totalmente eliminadas.
  • Esse fator mostra como é indicado adotar uma política de backup e de recuperação de dados.
  • Com boas práticas de armazenamento dos dados, é possível minimizar os danos causados por essa modalidade de ataque virtual.

7. Monitoramento e Auditoria

  • Para uma política de segurança da informação ser efetiva, é imprescindível priorizar ações ligadas ao monitoramento e à auditoria das iniciativas adotadas para proteger os dados. Assim, uma empresa estará mais conectada com as melhores práticas de segurança do mercado.
  • Não adianta somente colocar no papel o que deve ser feito, o fundamental é executar e acompanhar o que está sendo realizado para minimizar os riscos de indisponibilidade dos serviços e de vazamento ou roubo de dados.

8. Gestão de Incidentes

  • Por mais que uma empresa se esforce para evitar incidentes de segurança cibernética, é praticamente impossível evitá-los. Em virtude disso, é necessário que as medidas para administrar os problemas ligados à proteção dos dados estejam bem definidas.
  • Esse cenário apenas pode ser viabilizado a partir de uma política de segurança da informação que mostre para gestores e funcionários como é importante uma gestão estratégica e inteligente dos incidentes de TI.

9. Revisão e Atualização Contínua

  • O cibercrime está ficando cada vez mais sofisticado e difícil de ser enfrentado. Essa conjuntura exige que a política de segurança da informação tenha revisões periódicas para que os processos garantam a integridade dos dados de forma exemplar.  

A Importância do apoio de especialistas na implementação de políticas de segurança

Mesmo com profissionais de TI qualificados na sua empresa, elaborar uma política de segurança da informação abrangente e eficaz não é uma tarefa simples.

Conte com nossa equipe de especialistas para implementar medidas estratégicas e boas práticas de segurança cibernética, alinhadas às necessidades exclusivas de sua empresa.

Estamos prontos para impulsionar sua defesa digital. Conecte-se à transformação digital e à LGPD.

Entre em contato com o nosso time agora mesmo. Estamos à disposição para a sua empresa enfrentar o cibercrime com inteligência e dar um upgrade em seus resultados!

Conheça os 5 pilares de Segurança da Informação e aprenda a implementá-los

Você conhece bem os 5 pilares de Segurança da Informação? Se a resposta é não, este conteúdo será bastante útil. 

Em um mundo digital cada vez mais perigoso, as organizações precisam colocar a cibersegurança como prioridade. Afinal, o prejuízo de um ataque virtual é imprevisível, podendo atingir a reputação e a continuidade do negócio. 

Os pilares são, portanto, o alicerce para que a empresa se mantenha de pé e com ativos protegidos das ações dos hackers. A seguir, você conhece cada um deles e aprende a implementá-los. Boa leitura! 

Informação é poder (e os hackers sabem disso) 

Vivemos na Era dos Dados, em que as informações são ativos valiosos para qualquer negócio — da pequena empresa às grandes organizações. Infelizmente, os criminosos virtuais sabem disso e estão em busca de brechas para roubá-las a qualquer instante. 

Aliás, se você observar, verá que eles recorrem a várias técnicas e estratégias. Ou seja, estão cada vez mais ousados, eficientes e atentos aos deslizes das empresas e de seus funcionários. 

Para se ter uma ideia do tamanho do problema, os dados apontam que 70% das empresas brasileiras sofreram algum ataque de ransomware em 2022. Isso significa que o risco está aumentando, exigindo ações de segurança da informação sólidas e eficientes. 

Conheça os 5 pilares de Segurança da Informação 

Os 5 pilares de Segurança da Informação são aspectos essenciais para a elaboração e execução das estratégias e políticas de cibersegurança das empresas. Isso porque, funcionam como guias para proteger um dos bens mais valiosos das organizações atuais: os dados. 

Vale destacar que, originalmente, tínhamos 3 pilares. Como era de se esperar, foi preciso adicionar mais elementos básicos para garantir barreiras de segurança sólidas e realmente eficientes. Vamos conhecê-los? 

1. Confidencialidade 

A confidencialidade é o pilar da segurança cibernética que garante que os seus dados não sejam acessados por pessoas não autorizadas. Assim, especialmente no âmbito da LGPD, esse não é apenas um cuidado, mas uma responsabilidade das empresas.  

E como garantir sua plena implementação? As organizações devem investir em estratégias e ferramentas que garanta um tráfego e armazenamento de dados seguro, como: 

  • Criptografia de dados; 
  • Autenticação em múltiplos fatores; 
  • Uso de senhas fortes; 
  • Controle de acessos

2. Integridade

A integridade é o pilar que garante que a precisão, segurança e confiabilidade dos dados em todo o seu ciclo de vida. Ou seja, evita que eles sejam alterados de forma fraudulenta, gerando informações incompletas e equivocadas. 

Naturalmente, para conquistar essa integridade, as empresas devem investir no controle de acessos aos dados e na Política de Governança de Dados. Isso porque, a alteração das informações pode ser realizada por funcionários e criminosos virtuais e ter relação com falhas nas políticas de segurança da informação.  

3. Disponibilidade 

De nada ter um vasto volume de dados se eles não podem ser acessados para gerar valor ao negócio, certo? Por isso a disponibilidade é um dos pilares da Segurança da Informação. 

Em resumo, os usuários autorizados devem conseguir acesso à informação de forma rápida e segura, sempre que preciso. Como garantir isso? Veja algumas dicas: 

  • Atualização constante dos sistemas — isso evita falhas; 
  • Monitoramento 24×7 do ambiente de TI; 
  • Disaster Recovery

Autenticação da identidade

No caso da autenticação da identidade, há a garantia de que os dados não caiam em mãos erradas. Assim, devem ser aplicados mecanismos de controle e verificação de que a pessoa que acessa tem permissão para isso.  

Existem várias formas de implementar esse pilar, incluindo o uso de biometria. Lembrando que esse pilar é vital para o setor financeiro, em que dados bancários precisam ser protegidos com máxima eficiência. 

Irretratabilidade (Não Repúdio) 

A irretratabilidade, ou não repúdio, prevê que o destinatário da informação consiga validar a origem. Assim, nenhum terceiro pode interferir no tráfego de dados e a mensagem deve chegar ao destino correto sem modificações. 

Dentro da gestão de Segurança da Informação, esse pilar ajuda a comprovar a origem de um ato no sistema — quem fez e quando fez. Nesse sentido, o uso de certificado digital e assinaturas digitais são boas práticas. 

Como a iamit pode ampliar sua segurança digital? 

A iamit é uma consultoria em TI, o que significa que atua em um modelo de parceria para ajudar sua evolução digital. Nosso time de especialistas está pronto para realizar um estudo aprofundado do seu ambiente tecnológico, identificando vulnerabilidades e pontos de melhoria. 

Portanto, atuamos em diversas frentes para que sua empresa consiga implementar todos os 5 pilares da Segurança da Informação. Mapeamos e definimos processos, estudamos e indicamos as melhores ferramentas e cuidamos da sua gestão de TI. 

Além de tudo isso, oferecemos o serviço de Outsourcing de TI. Assim, garantimos um time qualificado e alinhado com as melhores práticas de cibersegurança para o seu negócio crescer longe dos ataques cibernéticos. 

Quer conversar melhor? Descubra todo o potencial da parceria com a iamit

Segurança de dados: A solução para a sua empresa pode estar no Cloud Computing

Como sua empresa está se posicionando em relação à segurança de dados?

Nos últimos anos, o assunto entrou na pauta de reuniões empresariais, de jornais e mesmo em discussões do setor público. O motivo era um: é necessário repensar a forma que empresas protegem seus dados.

Considerados por muitos como um dos ativos mais valiosos das empresas, os dados deixaram de ser um mero complemento ou apenas uma informação de contato.

Graças à sua profundidade, eles assumiram a dianteira dos planejamentos estratégicos, norteando a forma com que não apenas o marketing age, mas o próprio core de uma empresa. Ou seja, os dados passaram a redefinir linhas inteiras de produtos e serviços.

Isso só prova como os dados são importantes para as operações de empresas hoje em dia — e não apenas aquelas com soluções digitais. Companhias tradicionais encontraram nos dados novas formas de conduzir seus negócios e sua comunicação.

É por isso que a segurança de dados é essencial para as companhias atualmente, protegendo a reputação como um todo e não apenas a área de TI. Relegar essa questão pode ser um grande tiro no pé, como mostram alguns exemplos:

Além do famoso ocorrido do Facebook com a Cambridge Analytica, outros casos recentes chamam a atenção, como o Google+.

A rede social do Google já havia sofrido com falhas de segurança de dados anteriores. No entanto, a última foi a responsável por adiantar o fim da rede social: dados pessoais de mais de 52,2 milhões de usuários foram expostos.

Dados pessoais, sensíveis e empresariais podem ser roubados sequestrados por hackers e programas maliciosos. Em alguns casos, até valores de resgate são exigidos. Então, como lidar com essa questão e garantir a segurança de dados de sua empresa? É o que contaremos a seguir nesse artigo.

Porque a nuvem é mais segura

A solução cloud vem se popularizando entre as empresas que buscam mais disponibilidade e escalabilidade da sua rede, além da proteção para seus dados, já que é um dos meios de armazenamento mais seguros atualmente.

Além disso, a nuvem é um tipo de infraestrutura que exige pouquíssimo uso de hardware e equipamento físico por parte da contratante do serviço.

Ao contrário, os provedores oferecem pacotes específicos para as necessidades da empresa, guardando arquivos e informações sensíveis em um local acessível pela internet, através de qualquer dispositivo conectado.

Diferente de um hardware físico em um negócio, que está sujeito a desastres e ações maliciosas humanas, a nuvem conta com mais recursos de segurança. Os provedores tomam o cuidado de replicar as informações em diferentes servidores, além de realizar backups periodicamente. Esses procedimentos garantem que os dados fiquem a salvo, mesmo em caso de um ataque ou desastre natural.

Outra característica é a possibilidade de se estabelecer níveis hierárquicos de acessos aos arquivos. Assim, apenas os usuários da mais alta confiança podem abri-los e editá-los.

Outro ponto a se lembrar é que a nuvem é constantemente atualizada pelos seus provedores e desenvolvedores. Várias camadas de segurança são integradas ao sistema, colocando a solução sempre um passo à frente de hackers e programas maliciosos.

Certificados de segurança: como funciona e quais as suas diferenças

Mesmo com as ações de desenvolvedores, há outras soluções voltadas a garantir a segurança de dados digitais. Os certificados de segurança são uma delas.

Eles não são novidades no Brasil, que conta com a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira desde 2001. A instituição descreve um conjunto específicos de normas, regulamentos e padrões sobre o tipo de criptografia que permite emitir e utilizar os certificados digitais no país.

Existem diversos tipos de certificados digitais que asseguram diferentes níveis de proteção. Assim, você pode assinar documentos e proteger dados específicos sem correr riscos secundários.

Em relação ao nível de segurança, a ICP descreve dois tipos de certificados:

  • O A1, com proteção mais simples e acessíveis via login e senha no computador do usuário.
  • O A3/S3/T3, possuem maior nível de proteção e validade de até 5 anos, e podem ser armazenadas em dispositivos criptográficos móveis, como smart card ou tokens. Também podem ser acessados na nuvem.

A aplicação dos certificados digitais também é dividida quanto ao seu uso específico:

  • Tipo A: Assinatura digital.
  • Tipo S: Sigilo e Confidencialidade, usado para conferir sigilo a qualquer tipo de transação.
  • Tipo T: Timestamp ou Carimbo de Tempo, usado para evidenciar que certa informação existia em um determinado período. Por exemplo: este certificado assegura a versão final de um contrato, impedindo que mudanças sejam feitas.

Microsoft Trust Center: os quatro pilares de segurança

A Microsoft é uma das principais empresas de tecnologia do mundo — e que também atua no setor de cloud computing. Sua plataforma, a Microsoft Azure, oferece toda uma infraestrutura cloud para que ela não apenas armazene dados, mas realize toda sua operação diária.

E tudo isso é assegurado pelo Microsoft Trust Center.

O provedor garante uma série de benefícios para quem utiliza seu serviço. O intuito é ajudar as empresas a gerenciarem seus recursos, sua segurança de dados, privacidade e compliance.

O Microsoft Trust Center funciona sob quatro princípios:

Segurança: Investimento e monitoramento constantes em relação à segurança de dados de seus clientes.

Privacidade: A plataforma oferece a você o controle dos seus dados, enquanto garante que nenhuma outra parte possa acessá-la.

  • Compliance: A Microsoft possui a maior cobertura de conformidade da indústria, seguindo mais de 70 regulações do mundo inteiro, incluindo a GDPR europeia.
  • Transparência: A plataforma mostra como a Microsoft protege seus dados, o que ela faz com eles, como ela faz e qual o nível de controle que os clientes possuem.

Portanto, contar com uma empresa parceira para gerenciar sua infraestrutura de cloud computing que seja certificada nas soluções da Microsoft Azure é um passo em direção a uma gestão transparente e 100% segura!

A segurança de dados é uma parte fundamental da operação da sua empresa. Não apenas para o presente, mas especialmente para o futuro. Possuir uma solução robusta na nuvem lhe dará as ferramentas para crescer mais rápido e colher melhores resultados.

Quer buscar o mesmo para sua empresa? Converse com nossos consultores especialistas e nos deixe encontrar a solução que mais se adequa às suas necessidades!

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